"E você diz que tudo terminou mas qualquer um pode ver... só terminou pra você"
Aqui, de joelhos. Encharcado. Sinto um pingo d`água na minha boca. Chuva... não estou só. Do outro lado da rua ouço o tilintar de um mensageiro do vento.
- A caixinha!
Lembro-me de sua caixinha de música, no meu bolso. Herança de sua mãe.
- Ela vem voltar pra buscar!
Ou não. “Se eu conseguir te esquecer, esqueço tudo”. Suas últimas palavras. Até onde irá o tal desapego que ela tanto busca?
- Ela vem voltar!
Ou não. Pode ter deixado a caixinha como castigo. Ela sabe que eu não a jogaria fora.
- Merda!!! Por quê?!
Para cada pensamento positivo na minha cabeça, surge um negativo. Ai prevalece a impaciência.
- Vou devolver.
Seria humilhante. Tanto faz... Já fiz isso inúmeras vezes. Mais uma menos uma...
Toco a campainha.
- Oi.
- Tua caixinha.
- Por quê tu não esperaste eu ir buscar?
- Por quê, por quê... ah...
- É disso que eu falo. Segurança. Devolve-me.
Clack!
Porta na cara. E agora? Bato ou não bato...
4 comentários:
bate na cara dela! ahuahuahuaa
não resisti.
me deu vontade de escrever um texto sobre eu e as mulheres também. cada vez mais me convenço que, por mais que elas digam o contrário, elas gostam mesmo é de um misógino. se eu escrever um textinho sobre eu e as mulheres, te mando. bjos, pequeno.
Bate na tua cara, isso sim...
:P
Presta atenção, rapaz. Só é pra deixar pisar quando a foda já tá garantida.
Derruba a porta e vai embora...
Amo-te!
amo Mogwai. Amo amo amo!
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