quinta-feira, 24 de julho de 2008

Esperança

Quando vou ao centro e passo por uma banca de revista é sempre a mesma coisa. Entro procurando não sei o quê. Algo que me tire do tédio, alguma novidade interessante. Vendo bem fundo, tenho o impressão que procuro algo que mude minha vida. Como se algo escrito pudesse mudar minha vida. "O mundo de sofia" foi o texto que mais se aproximou. Hoje em dia "mudar de vida" ficou fácil, "entrar para a história" ficou fácil. A grande mídia nos metralha com megatons de informação e a todo momento estamos precisando de algo sensacional. Estamos dependentes do sensacional. Entro em uma banca querendo encontrar algo sensacional. E o sensacional se tornou efêmero. Vejamos o caso Nardoni. Dias direto na televisão o dia inteiro. Hoje temos o caso Dantas, a nova sensação, e sempre haverá outras. Como se criam clássicos assim? E a vontade de se tornar um clássico onde fica? Torturante. Vejo o filme "Matrix" e "O Senhor dos anéis", será que terão a fama que tem hoje um "E o vento levou", "Dançando na chuva", ou os filmes do Charles Chaplin? Quem se lembra hoje do "Titanic"? Nossa! Que sensação. É o anseio por ser eterno. Aquele que tem a convicção de que é eterno tem paz. Da ciência deste fato à convicção dele é uma longa caminhada a qual espero ter voltado a trilhar.

2 comentários:

Anônimo disse...

O bom da rotina é que junto com ela volta o sono. Mas, por via das dúvidas, arranquei do palerma do psiquiatra uma caixa cheinha de alprazolam, hehehe. Mais fácil que roubar doce de criança. "Eu ando bem, gosto do trabalho, apenas às vezes o cansaço não me deixa dormir... Se tivesse um tranquilizante. Mas se não tiver também não tem problema", olhando pro lado, como quem não quisesse desesperadamente engolir aqueles comprimidos todos de uma vez. Palerma. Quase me deu duas caixas, mas meu superego só quis uma.

Sei lá se te interessam essas histórias. Acho que sim. Ah. Beijo

Anônimo disse...

Sim. Até essa segunda feira, parece.

Como estás?