WHERE THE STREETS HAVE NO NAME
U2
I wanna run
I want to hide
I wanna tear down the walls
That hold me inside
I wanna reach out
And touch the flame
Where the streets have no name
I want to feel
Sunlight on my face
I see the dust cloud disappear
Without a trace
I want to take shelter from the poison rain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name
We're still building
Then burning down love
Burning down love
And when I go there
I go there with you
It's all I can do
The city's aflood
And our love turns to rust
We're beaten and blown by the wind
Trampled in dust
I'll show you a place
High on a desert plain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name
We're still building
Then burning down love
Burning down love
And when I go there
I go there with you
It's all I can do
Our love turns to rust
We're beaten and blown by the wind
Blown by the wind
Oh, and I see our love
See our love turn to rust
Oh, we're beaten and blown by the wind
Blown by the wind
Oh, when I go there
I go there with you
It's all I can do
quarta-feira, 26 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Cabôcos, causos e presepadas
"O Norte é o Oriente. O Oriente é o Norte"
Algum compositor o qual não lembro o nome
Algum compositor o qual não lembro o nome
"O cabôco tava sentado num banquinho de madeira rente u chão. Tava procurando o quê fazê quando olhô prum açaizeiro e viu uns papagaio incima dele. Elheolhô e contô 12 papagaios. Pegô a cartucheira. Colocô um cartucho cum 13 chumbinhos. Pá! Deu um tiro. Os papagaio caiu e ele foi contar. 1, 2, 3... 12 papagaios. Ficô admirado da largura que ele deu e voltô pru banquinho. Passado um tempo, ele escutô um zunido. Zim! Zim! Quando ele viu, era o último chumbinho que tava percurando mais um papagaio."
Este "causo" assim contado pode nem ter tanta graça, mas na voz de um cabôco do interior pode derrubar o cara de tanto rir. Ao menos foi assim comigo.
Era dia das Mães. Família reunida. Estava ao lado de um tio meu, que veio especificamente para a festa, mais meu pai, minha mãe, irmãs e madrinha reunidos à parte. Perguntei pro meu tio qual era a caça mais difícil de pegar. O irmão do meu pai respondeu que era o viado, enquanto meu pai falou que era a cutia. Foi quando então o visitante começou a falar do tempo em que as pessoas se reuniam para contar causos, presepadas, histórias inventadas com o único fim de intreter e fazer rir. Havia disputas para ver quem contava os melhores causos. Mas não eram contadas somente mentiras, casos da vida real também.
Parecia ser uma época tão boa. Nos breves instantes que meu tio e minha madrinha contaram as histórias, eu ri como há muito tempo não ria. O povo do interior tem uma criatividade simples, mas ao mesmo tempo involvente. Se divertiam com muito pouco. Como diria a Lóri, é mais ou menos assim: "Norte. Lugar onde não há muito o que fazer, o que leva as pessoas a construirem laços entre si". É exatamente isso, algo do tipo "o amor está no norte", o que escutei do Ryzzan.
Sem teorias, sem técnicas, sem preocupação com isso ou aquilo. Simplicidade perdida. O norte ainda é a "terra do nunca", mas até quando, eu não sei.
To pensando em passar em um concurso para antropólogo que tá tendo por aqui e larga de mão qualquer busca por evolução. No máximo aprender um instrumento.
É isso.
Este "causo" assim contado pode nem ter tanta graça, mas na voz de um cabôco do interior pode derrubar o cara de tanto rir. Ao menos foi assim comigo.
Era dia das Mães. Família reunida. Estava ao lado de um tio meu, que veio especificamente para a festa, mais meu pai, minha mãe, irmãs e madrinha reunidos à parte. Perguntei pro meu tio qual era a caça mais difícil de pegar. O irmão do meu pai respondeu que era o viado, enquanto meu pai falou que era a cutia. Foi quando então o visitante começou a falar do tempo em que as pessoas se reuniam para contar causos, presepadas, histórias inventadas com o único fim de intreter e fazer rir. Havia disputas para ver quem contava os melhores causos. Mas não eram contadas somente mentiras, casos da vida real também.
Parecia ser uma época tão boa. Nos breves instantes que meu tio e minha madrinha contaram as histórias, eu ri como há muito tempo não ria. O povo do interior tem uma criatividade simples, mas ao mesmo tempo involvente. Se divertiam com muito pouco. Como diria a Lóri, é mais ou menos assim: "Norte. Lugar onde não há muito o que fazer, o que leva as pessoas a construirem laços entre si". É exatamente isso, algo do tipo "o amor está no norte", o que escutei do Ryzzan.
Sem teorias, sem técnicas, sem preocupação com isso ou aquilo. Simplicidade perdida. O norte ainda é a "terra do nunca", mas até quando, eu não sei.
To pensando em passar em um concurso para antropólogo que tá tendo por aqui e larga de mão qualquer busca por evolução. No máximo aprender um instrumento.
É isso.
sábado, 1 de maio de 2010
A Busca
"Não existe lado escuro da lua. Na verdade, ela é toda feita de luz"
No lado escuro da lua
Esconde-se o sentido de tudo
O fim de toda a procura
A própria origem do mundo
Olho a lua cheia
Queria ser lua cheia
Como se só existisse lua cheia
Mas no lado escuro da lua
Está a coroa do universo
O fim de toda procura
Onde o Uno se faz Verso
O quê quero dizer? O Quê?
Que o lado escuro da lua
E a própria lua cheia
É uma e mesma figura
O ser que tudo permeia
Contemplo o oculto
A pedra como vulto
O pensamento como pedra
O escuro nunca foi tão claro
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