terça-feira, 28 de setembro de 2010

Interlúdio

UM POEMA TAOÍSTA

O concreto nem sempre é reto
nas mãos de um bom arquiteto

O esperto nem sempre está certo
sempre há o mais esperto por perto

De fato, o correlato do abstrato
é o concreto pelo qual se faz ato

E o concreto se esvai no abstrato
Desfeito pelo pensamento inato

Que une o abstrato e o concreto
como com a imagem e seu objeto

Compreender este liame discreto
consiste o verdadeiro caminho reto

Um comentário:

Lorena disse...

Ai ai, a vida...

Não to conseguindo me concentrar na internet, por isso nunca mais te escrevi direito. Tenho um milhão de coisas pra fazer contra um milhão e meio de razões pra me distrair com outras coisas. Mas to cada vez mais apaixonada por Dostoiévski. Ele é único o elo entre o mundo das obrigações e o meu mundo.

Já te formaste, então? E aquele trampo de antropólogo?

Um beijo na ponta do teu nariz! Saudades.