Uma inspiração que se acomodou bem na proposta do filme de mesmo nome.
O ESCAFÂNDRO E A BORBOLETA
Aqui
De dentro...
Contemplo a imensidão
Do sem fim
Fuga
Como alento...
E um rastro de cacos
Atrás de mim
Pois sou eu...
Meu próprio centro
Duro...
Como marfim
Você olha
O casulo...
E acha que eu
Estou assim...
Prolongando...
O inevitável
Ficando dentro
De mim...
Mas te digo...
Ó inescrutável!
Já estou voando
Pelo jardim...
Fugi
Pelo ponto cego...
E você não viu
Ficando assim...
Olhando
Para o casulo
Esperando...
Por mim
Enquanto eu...
Borboleta!
Estou no futuro
Procurando...
Por mim
p.s.: Argh! Uma hora eu consigo dar o ritmo que está na minha cabeça ao poema. Eu deveria mesmo era compor músicas...
Um comentário:
Várias vezes eu esperei que fosses rimar com "fim" e não rimaste! (Quando aparece a palavra "fim", é "sem fim" e não rima com nada.)
Interessante :)
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