Lobão
Ryzzan,
To procurando me livrar da meta. A meta era "ela". Só quis, realmente, com todas as minhas forças, mulheres. Sabes quais (quem não sabe). Ou seja, estás completamente certo quanto as "bucetas" não mantidas. Quanto as que não tive, pode ser, mas no inconsciente. Apreendo o teu "buceta" como uma simplificação da relação homem-mulher. Lembras daquilo que te falei, que só aconteceu uma vez na vida? Pois é, com elas não aconteceu e ainda sim deu no que deu. Quanto ao altruísmo ser o cúmulo do egoísmo é idéia minha. Penso que ficarei bem mais feliz se todos ao meu redor estiverem felizes, mas, como me disseram, o contrário também é válido. Começo a perceber que eu também tenho que ficar bem para que os outros fiquem bem. Pelos outros, estou procurando cuidar mais de mim, ser mais egoísta (tem sido difícil). É vaidade mesmo o que sinto, o apego a "buceta". No fundo, parece um sentimento de "não saber perder". Acredite, isso desestabiliza bastante. Sou otimista, acredite. Já passei por turbulências bem mais cruéis e to aprendendo que "não exite fim do mundo" e "sempre temos chance". O amor Eros realmente faz mal. Ficando ou não com a pessoa ele tem que ser eliminado. To procurando me livrar de metas, sim. Mas existem coisas que tenho que fazer e coisas que tenho que deixar de fazer. To há um mês e meio sem fumar. Quero agora recobrar minha palavra aponto de quando tomar uma decisão fazê-la., marcar um compromisso, cumpri-lo, afinal de contas, com metas ou não, podemos melhorar. Beijos.
Anônimo: Carol, Lincoln? :)
Anônimo: Carol, Lincoln? :)
3 comentários:
Então és tu o frustrado criador da frase. Faz sentido. uehueheuheueh :)
Não existe felicidade no teu bem querer aos outros. A felicidade é vulgar (no sentido de ordinário) e breve. É aquilo que só te aconteceu uma vez (tirando a ti a característica ordinária). AQUILO é UM dos cúmulos do egoísmo. A sensação de "cúmulo do egoísmo" que tu sugeres com o altruísmo, na verdade é o cúmulo de algo oposto, mas que também traz sensação de bem estar, só que diferente da felicidade, algo MUITO mais sutil, mas também mais duradouro. É como comparar paixão e amor. Aquele é mais pulsante, mas muito mais corrompido e fugaz, o outro é muito mais sutil, mas puro e duradouro.
Isso faz também que eu pense que tua perturbação vem da pouca apreciação do vulgar. Oras, há de se satisfazer a carne. Tu mesmo já concluíste isso outrora. Por isso, menos metáforas sobre "minhas bucetas", mais pica nelas. Yin e Yang. É preciso equilibrar. Não devemos eliminar o "não racional" em nós, o "não vulgar". Manter a paixão, mas focar o amor. O "bem" só vai vencer o "mal" em negociação com ele, senão não seria o bem falando (pus entre aspas porque só quis simbolizar opostos, não necessariamente bem e mal, literalmente). É preciso ceder ao oposto pra alcançar o equilíbrio, mas o oposto te oferece diversas opções. Por exemplo, tu escolheste o cigarro, eu escolhi a buceta.
O problema é que parece que tu achas que quando eu escolho a buceta, eu esqueço as donas.
Amar ao próximo como a ti mesmo = EQUILÍBRIO. Felicidade MAIS a outra palavra que ainda não me veio à cabeça.
Podemos escrever um livro. :)
O que te faz "único", ou ao menos "raro", como sugere nosso(a) amigo(a) Anônimo, é que tu acabas te concentrando muito no "bem" e esqueces que o "mal" deve ser apreciado, em alguma de suas diversas formas (justamente pela suas característica múltipla, ele é o mais facilmente apreciado por todas as pessoas, ou ao menos a maioria).
Espero que essa tua "raridade" não alimente teu já robusto ego. VENHA para o GRAY "side of the power". Siths e Jedis são, no fim das contas, só extremistas loucos. (caralho, nosso best seller pode até se tornar numa obra cinematográfica versão "aversão Star Wars")
E já que "recitaste" Lobão no início do "Essa é boa", mando uma outra do mestre que tem a ver com o provável subconsciente da discussão: "O Diabo é Deus de folga".
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