Clarice Lispector - Frase extraída de uma agenda, escrita na página do dia 17 de fevereiro de 2009.
Começo a crer que se as coisas seguirem do teu jeito tudo terá valido a pena. Tenho feito abdominais e apoio antes de dormir. Passarei a fazer pela manhã. Caminharei enquanto não entrar para uma academia. Se tudo der certo, mês que vem eu entro. Assisti a um filme onde foi dito uma coisa mais ou menos assim: o verdadeiro teste para saber se queremos algo é quando temos que escolhê-lo novamente. E eu escolho, novamente, mas agora é diferente, estou com a cabeça onde deve estar, no presente. Ao menos venho me esforçando para fazer isso. Sou homem, penso em tudo. Procuro esgotar todas as possibilidades até chegar a se perder nelas. Tenho, de alguma forma, tenho que me manter ligado no presente e agir, claro. Quanto ao Ryzzan, ele é um dos meus "mestres". Este blog foi feito com seu incentivo.
Um comentário:
Sabes que não gosto de elogios públicos.:/ uehueheuheu. Fico errado.
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Sabe... Às vezes queria não ter me relacionado "romanticamente" com algumas pessoas que amei. O "amor Eros" (vide a classificação platônica) é tão carregado. Tão impuro. Egoísta, acima de tudo, na maioria das vezes. E acaba, por isso, fugindo do meu conceito de amor. Nesse caso, não me sinto amado também na maioria das vezes, mas isso não inibe o MEU amor. Já falamos disso, não se ama para ser amado. Aquele papo franciscano de sempre, que, a mim, é bem verdade e de imensa sabedoria (quem te disse a ti e ao provável "Lincln com baitolice" - que anda comentando por aqui - que altruísmo é o cúmulo do egoísmo, é um puta frustrado com alguma relação).
Tô falando disso porque hoje, mais uma vez, me veio à mente aquela velha idéia de não lidar com mulheres "cotidianamente" e ir morar contigo. E eu nem tô triste ou frustrado com minha relação Eros (tô até de boa com ela). É só que me inquietam as possibilidades, Mas me alegra saber que eu vivo o que vivo porque eu escolhi, e conforta também saber que eu não sou obrigado a manter qualquer escolha!
Conclui que é provavelmente esse o ponto inicial que nos torna tão diferentes em vários aspectos. Tipo a letra da música "a seta e o alvo", saca? Como se eu a cantasse pra ti.
Tu não louvas tua liberdade. Tu não agradeces isso. Tu queres "uma meta", quando o grande barato humano é poder improvisar. Os outros animais seguem seus instintos, algo além da vontade deles, e que nós provavelmente compreendemos mais que os próprios.
Existisse Deus da maneira que pregam os religioso, onipresente e cheio de vontades, ele estaria irritado contigo por não perceberes o provável maior presente que ele te ofereceu, e não curtir o tal do "livre arbítrio".
Tu não tens missão a cumprir, nem um destino a viver (perdoe-me a "astróloga" anterior). O mais engraçado é que pareces procurar "razão d evida" nisso, quando na verdade isso tira toda a razão de viver! Viver um script!
O "demônio" em ti não é o teu destino megalomaníaco que cutuca, te alertando sobre o futuro, é só a tua ENORME vaidade enfurecida por não teres comido as bucetas que mais desejaste na vida, ou por não tê-las mantido!
Talvez por pensares tanto a respeito, ainda não tenhas notado de fato a vida. Respire emlhor entre os apoios e abdonimais, e não os faça em teu quarto, mude os ares.
Amo-te.
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