Ponto de partida.
Eis que chega o dia.
Aquele tão esperado, aguardado.
Que vem como um verbo:
Acorda!
A água procura o caminho mais fácil.
A cobra também.
A primeira só quer voltar para fonte.
A segunda só quer saber de sapos.
O teto voa; a casa cai.
Nu me vejo sendo visto.
E o mundo inteiro brada:
Existo!
6 comentários:
De vez em quando/sempre é bom se mostrar a essa vida como um ser existente, dar um grito a esperança, para que se abram os caminhos!
Muito bom!
Juliana
E num é que eles se abrem mesmo?!
Valeu Juliana.
É exatamente esse o grito que preciso ouvir do mundo, mas como diz, diz!!!
Léo, acho que teu blog é meu oráculo, o visito nas horas certas! =O
Que bom, Ya.
Agente tem que se dar conta que não existe só nós no mundo. Mas esse processo é lento. Tenho recaídas, pareço uma criança. Tipo, saiu brincando na rua me achando o dono da bola. Pego uma porrada e volto para debaixo da mesa. Oscilações. Mas há avanços, devagar, mas avança.
Beijos para você.
Ando sem coragem de exisitr. Ou com muita preguiça, se não for tudo a mesma coisa.
Tenho medo de um dia não sentir saudades de ti, saudades de mim. Mas ainda sinto.
Pra ser sincero Ryzzan, eu nunca fui de sentir saudades. Hoje em dia que tenho sentido. Talvez seja a idade. Não costumo sentir falta das pessoas, mas sim contemplá-las. Nunca senti tua falta. Por outro lado sempre te contemplei e contemplo, não como um acontecimento, mas como uma obra-prima em minha vida.
Coragem neste momento. Isso passa. A preguiça entroniza no nosso ser e tudo se torna meio que "ah, que assim seja".
Amém.
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