quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mídia

"Queria estar perto do que não devo
e ver meu retrato em auto relevo
exposto sem rosto em grandes galerias
cortado em pedaços servido em fatias"

Sérgio Sampaio

Existe o mundo real e o mundo da mídia. Queremos ser do mundo da mídia, queremos ser filmados, gravados, datilografados, impressos, fotografados. Queremos a nossa imagem, queremos... nós! Estaremos nós em nossa imagem? E se nossa imagem for... vazia? É a velha toca do coelho, só chegando ao fundo para saber. Alguém já voltou de lá? Sim, creio que sim, mas foi tido como criminoso pelos os que ainda estão procurando.

3 comentários:

lorena disse...

Nem eu tenho (a menor idéia do que seja a literatura de língua portuguesa). Mas às vezes falo como se tivesse. Imagem é tudo que existe.

Leo, sinto que nossa amizade está passando a níveis de interação mais complexos. Já estamos nos ironizando!!! :)

Anônimo disse...

Eu gosto de te reconhecer de longe, no teu andar. Me faz sentir estar num lugar seguro, porque sei que estás ali, sei lá.
:)
Eu gosto de te reconhecer, sempre!

lorena disse...

To "pré-produzindo" uma mini monografia sobre poesia de guerra. É pra uma matéria do inglês, mas decidi falar dos poetas brasileiros do modernismo tardio (Drummond, Murilo Mendes, João Cabral), do modo como eles abordaram a guerra em seus textos.

"Estrela da Vida Inteira" é a compilação com os poemas completos do Manuel Bandeira. Eu passei todo o dia de ontem lendo esse livro e procurando algum poema de guerra nele - seria tão óbvio o Bandeira escrever sobre guerra -, mas surpreendentemente não achei nenhum, nenhumzinho.

É sobre isso o post...